O jogador do Sporting, recorde-se, ficou retido alguns dias em solo egípcio, após uma partida de carácter amigável frente ao Ittihad Alexandria, depois de não ter requerido a documentação relativa ao serviço militar obrigatório. Abordado pelas autoridades em pleno aeroporto Borg El-Arab, Shikabala não viajou com a restante comitiva verde e branca, rumo a Lisboa.
Shikabala, que acabaria por ser relegado para a equipa "B" do Sporting e cujo caso foi de imediato investigado pela Direcção do emblema lisboa, protagonizou uma história que, porém, ganha contornos mais profundos.
"Ele não pediu o papel e já sabia que ia ficar no Egipto dois ou três dias, de férias. Nesses dias, não atendeu o telefone à entidade patronal e isso não se faz. Ele provocou tudo e ele próprio sabe que provocou", atira Paulo Faria, sem reservas.
"Estamos a falar de uma equipa [Sporting] que luta para ser campeã. Se todos os jogadores achassem que deveriam ter esse comportamento, íamos ver onde o clube ia parar", remata o representante de Shikabala, que estará perto da saída de Alvalade.
Chegou a Alvalade em Janeiro deste ano, com o rótulo de jogador problemático e de feitio difícil, depois de episódios de indisciplina registados no PAOK Salónica, no Zamalek e no Al Wasl, dos Emirados Árabes Unidos.
O mesmo viria, então, a suceder ao serviço do Sporting, com Paulo Faria a "arrasar" o jogador de 28 anos.
"Fica um ano e meio sem competir, vem para o Sporting com o comboio a meio e não conseguiu apanhar esse comboio. Depois, ainda faz toda a porcaria que tem feito. Isso é estar a gozar com as pessoas que trabalham com ele e com as pessoas do clube", dispara.
O mesmo viria, então, a suceder ao serviço do Sporting, com Paulo Faria a "arrasar" o jogador de 28 anos.
"Fica um ano e meio sem competir, vem para o Sporting com o comboio a meio e não conseguiu apanhar esse comboio. Depois, ainda faz toda a porcaria que tem feito. Isso é estar a gozar com as pessoas que trabalham com ele e com as pessoas do clube", dispara.