No final da sessão, José Luís Arnaut, Presidente da Mesa da AG, resumiu o encontro. “As contas foram aprovados diria praticamente por unanimidade, com 67 votos a favor e apenas um contra. O saldo foi muito positivo e grande parte do lucro [cerca de 1,25 milhões de euros] vão ser canalizados para o futebol não profissional. Isto revela uma preocupação muito grande por parte da FPF de promover o futebol através das bases, criando condições financeiras para que o futebol não profissional possa evoluir”, explicou o dirigente.
Sobre este tema, José Luís Arnaut fez questão de sublinhar: “Foi saudada a boa gestão financeira feita com os dinheiros da FPF e principalmente a forma transparente na apresentação das contas, muito eloigiada pelos delegados.”
A AG aprovou também votos de louvor para as seleções nacionais de futebol de Sub-21 e Sub-19 pelos mais recentes resultados, algo que José Luís Arnaut considerou justo e uma forma de incentivar estas duas gerações que representam o futuro do futebol português.
Na segunda parte do encontro, uma AG Extraordinária, foram aprovadas as alterações nos estatutos da FPF que permitem a sua adequação aos novos regulamentos apresentados pelo Governo.
Foi ainda aprovada uma proposta apresentada pelo Sindicato de Jogadores Profissionais de Futebol no sentido de haver uma reflexão sobre o atual momento do futebol português, principalmente no respeitante a uma maior transparências relativamente aos capitais que circulam no futebol profissional para que não sejam um veiculo para fins não desportivos. Essas recomendações foram também aprovadas por unanimidade.