Um golo de Balaj, no início da segunda parte, castigou os lusos por um jogo de parca inspiração e inexistente capacidade de finalização, que tornou ainda mais relevante a ausência do lesionado Cristiano Ronaldo.
Depois da pobre exibição, que valeu a Paulo Bento muitos lenços brancos agitados nas bancadas, Portugal vê a sua margem de erro para esta fase de qualificação diminuir substancialmente, tendo a seguir um teste de fogo, na visita à Dinamarca.
Da tão propalada renovação que muitos clamavam a Paulo Bento para a equipa nacional, no primeiro jogo após a desilusão do Mundial do Brasil, o selecionador introduziu algumas alterações no seu habitual "onze", deixando Miguel Veloso e Raul Meireles no banco e apostando em William Carvalho e André Gomes para as manobras da intermediária.
A mexida deu um pouco mais de solidez ao meio campo nacional, mas retirou-lhe alguma criatividade que se repercutiu na produtividade da frente de ataque, na qual a ausência de Cristiano Ronaldo foi bem evidente.
As crónicas dificuldades na finalização da “equipa das quinas” vieram ao de cima desde os instantes iniciais. Os lusos não sentiram dificuldades em assumir a iniciativa de jogo, mas nos momentos cruciais, em frente à baliza albanesa, nunca tiveram a inspiração necessária.
Ainda antes do quarto de hora, Nani, que surgiu como capitão na ausência de CR7, espelhou isso mesmo, não conseguindo ser eficaz no desvio após passe de João Moutinho.
O número de 17 de Portugal foi, ao longo do jogo, um dos mais inconformados, mas faltou-lhe companhia à altura na frente de ataque.